domingo, 3 de abril de 2011

Ilha noturna. - parte- V

A Força mostra a verdade da ilha.

Rafa e Taro correram para perto delas e preocupados queriam saber o que foi aquilo. Elas estavam lindas e gostosas como antes e despertando em Rafa e Taro a sede de te-las. E assim que aproximaram-se  elas o atraiam para os seus braços. E sem que pudessem  controlar Rafa e Taro sentiram a mesma força tomando-os e arrebatando-os para o alto, causando desespero e ódio nas duas mulheres. A força levou-os para o alto, o mais alto da ilha com um voo violento sem que pudessem resistir. E do alto, o mais alto da ilha Rafa e Taro puderam ver como a ilha .
Macabra, sinistra, escura e violenta. Onde criaturas abomináveis, ora rastejavam sendo comidas, ora faziam sexo. Era um terrível filme já assistido. Pássaros sem asas voavam sobre rios de águas turvas negras  que veias de sangue cortava-o e onde homens  de todas a eras caminhavam por ali como zumbis. Certamente eram náufragos como eles.  E mais alto que a força os levou, Rafa e Taro puderam ver o banquete que se deliciaram-se. Eram corpos de homens e mulheres em putrefação, onde sangue podre e vermes dividiam a mesma carne.
Rafa e Taro quiseram vomitar, mas não houve tempo. As duas mulheres agora aproximavam-se voando como eles naquele altura. Queria dos dois com toda a ira e ódio. E aproximarem-se, foram mostrando os rosto terrível e a verdade que a luz do sol das altura impõem. 
Eram a morte. As duas mulheres eram a morte trazendo em seus rostos o tempo desde o primor dos tempos e marca de cada corpo de homem e animal que mataram e deixaram ali naquela maldita ilha em suas coleções de seres  vivos, agora e a muito tempo mortos para elas. Para o prazer que tinham em mata-los.
Diabas colecionadoras de mortos.
Rafa e Taro assustados  esforçaram-se para não serem levados por elas, e como fosse possível  seguraram com todo o desejo de viver na Força que os levava dali. E ao olharem para essa força o sol do mundo criado por Deus, iluminou o rosto tão humano como eles. Tão amigo. A mesma força que encontram na neblina e agora como anjo que os tirava do inferno era o amigo K. K que se jogou ao mar revolto e que pensaram estar morto. K o anjo o amigo.

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