domingo, 25 de setembro de 2011

O vermelho revelador. parte - I - Uma história de amor entre almas

Montei a minha clínica numa cidade prospera do interior do Estado de São Paulo. Eu queria sossego e um pouco de frugalidade em minha vida. A cidade de São Paulo tá cada vez mais insuportável. Sou  médico ginecologista. E  casado e feliz. A minha família aceitou mudar de ares, e em menos de dois meses já estávamos morando nessa cidade no noroeste do estado.Uma cidade quente e acolhedora. A família instalada, comecei a procurar um local para montar a minha clínica, os imóveis nessa cidade não são tão caros. E depois de muito procurar encontrei um imóvel perfeito, próximo ao supermercado Extra e posto da Ipiranga. Além de duas avenidas imensas que facilita o trajeto. Onde a casa que aluguei fiquei sabendo pertenceu a um médico que deixou a cidade misteriosamente, pois ninguém mais o ouviu e a família dele que me alugou a casa, pouco quis comentar o assunto.Fiquei na minha e contrato em mãos comecei a montar a minha clínica.
A casa estava vazia, era espaçosa , tinha até uma sala para pequenas cirurgia, além de "parquinho" para crianças, e havia um imenso gramado onde eu pude transformar num pequeno estacionamento cabia cinco veículos além do meu  BMW.
A minha mulher ajudou-me na decoração, mas um fato nos chamou a atenção.
Em minha sala, antes mesmo de montarmos todo o ambiente havia uma imensa gravura em revelo onde o vermelho era dominante, vivo e ocupava a parede de fora a fora, trazendo a assinatura do médico dono da clínica.
Minha mulher me olhou com estranheza.
- Acho melhor comunicar a família dele. Porque esse quadro não faz parte de tudo que esta na locação dessa casa. Vai ver ele esqueceu.
Ela tinha razão, e liguei para a família comunicando a existência do quadro.
Eles simplesmente me disseram para jogar no lixo, que não queriam aquele quadro, e abruptamente desligaram o telefone.
-  Talvez eu tenha tocado num assunto nada agradável para essa família. - comentei com minha esposa.
- Mas não vamos tirar o quadro dai, ele até que é bonito. Essa mulher discreta e esse tom de vermelho pode me ajudar na decoração. Depois quando a gente entregar a casa, o quadro estará ai e ninguém poderá nos cobrar nada.
Concordei com ela, e montada a clínica em alguns dias contratei uma secretária e comecei a clinicar.
Estranhamente, não apareceu cliente algum.Mesmo eu sendo credenciado de vários planos de saúde. Eu passei aqueles primeiros dias, navegando na Internet, me atualizando com as novidades do mundo da medicina e olhando constantemente o quadro. As vezes passava hora olhando para ele, e não percebia que o tempo passava. Então a secretária batia na porta, dizendo que seu horário se deu e ia embora. Eu ficava olhando tudo, ainda otimista, pensando que tudo era fase e que rapidamente eu teria uma boa carteira de clientes. Eu havia estudo o mercado daquela cidade e havia necessidade de mais ginecologistas.
Enfim o telefone tocou. Era uma cliente e como a secretária havia se indo, eu atendi e marquei uma hora com ela, no dia seguinte a 18 horas.
Eu então a esperei sendo a primeira cliente, e ela bateu na porta e entrou sozinha. Achei estranho, e pensei que a secretária havia se esquecido dessa cliente e já havia indo embora, mas tudo bem eu não poderia deixar de atender a minha  cliente.
Era uma mulher bonita de seus trinta anos mas parecia intocada pelas coisas da vida. Uma estranha sensação me dominou. Algo como se eu estivesse me perdido em algum lugar....
Derrepente não vi o vermelho do quadro. Achei estar tendo algum stress. O quadro estava todo incolor.
Me controlei e derrepentemente não via mais a mulher ali. Fechei os olhos e respirei fundo.
Ela então apareceu sorrindo, mas o vermelho do quadro  continuava ausente.


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