terça-feira, 29 de novembro de 2011

O vermelho revelador- Um amor entre almas.- parteVI




O meu pai com todo o seu dinheiro comprou policiais e alguns jornalista, ninguém ficou sabendo do caso, apenas que foi um assalto, mas que não havia pistas. Nesse mundo de homens com dinheiro e poder, o inferno impera a podridão domina. Que se fodam eu não estava nem ai para eles e muito menos para o meu pai.

Enfim grávida e viúva.

Agora era o meu pai que queria tirar essa criança.

- Esse bastardo não vai nascer...

-  Bota a mão no meu filho e vou a imprensa  além de ter meter um processo. Você já arruinou com a  minha vida, não vai agora tirar o meu filho.

- Não meça força comigo menina. Você vai sair perdendo.

- Não mexa com o meu filho...

Ele não me ouviu e um dia, me botou no carro e me trouxe aqui nessa casa  onde agora tem a sua clinica de ginecologista. Aqui nessas paredes, nessa sala onde estamos era uma clinica de um médico amigo de meu pai e que fazia abortos. Claro que nesse país aborto é ilegal. Mas que tem dinheiro pode tudo.

E o maldito médico me botou na maca para tirar o meu filho e quantos antes já não havia feito.

Doparam-me e tiraram o meu filho, jogaram no lixo só porque era filho de um peão.

Foi à dor mais terrível que senti em minha vida, e como havia perdido a minha vida ainda  fraca, matei o maldito médico deixando o seu sangue correr, correr.....

As enfermeiras entraram correndo e viram a cena, com medo de escândalo e do meu pai com todo o seu dinheiro não ligaram para a policia, ligaram para o meu pai. E ele apareceu em minha frente me vendo com as mãos sujas de sangue.

- Você esta louca! O que você fez!

Louca eu. Louca eram eles. E com toda a dor e ódio, matei o meu pai também o que deveria ter feito antes.

E com as mãos ainda em sangue, comecei a pintar esse quadro todo vermelho para lembrar a todos o que é uma dor, uma maldade feita com uma mulher um homem e uma criança. Uma maldade feita com um amor, uma felicidade, vidas... Vidas... Vermelho, vida...
Não fui presa porque tenho dinheiro. E voltei para buscar Pedro.
Mas ele não estava mais lá.
Voltei pra casa, terminei de pintar o quadro com o vermelho do sangue daqueles monstros e mandei colocar naquela maldita clinica que comprei com o dinheiro de meu pai.
E depois de um ano sem achar Pedro. Resolvi dar fim a minha vida.

domingo, 20 de novembro de 2011

O vermelho revelador- Um amor entre almas.- parte V




Pedro e eu ficamos felizes com a possibilidade em ter um filho e três meses depois eu estava grávida. Todos os dias eles vinha do trabalho e acariciava a minha barriga com o bebe.
Estávamos felizes como nunca até então eu havia imaginado, sonhado o que é a felicidade.
E um dia eu vi entrar pela porta de minha casa, simples de madeira no meio da selva, o meu pai e dois outros homens todos armados. Eles não me deram escolha, me ameaçaram e me levaram para o seu carro. Pedro voltava do trabalho e correu desesperado ao me ver entrar no carro. Um dos homens atirou  para o alto e Pedro mesmo assim não parou de correr em nossa direção.
- Não se aproxime de minha filha... Eu te mato. – gritou o meu pai.
- Não faça isso pai pelo amor de Deus...
- Mas ela é minha mulher, nos casamos... - disse Pedro desesperado.
- Nunca, ela já é prometida de outro.
Os dois capangas ao lado de meu pai apontaram a arma para ele.
- Pedro não... Eu vou... Mas não quero que te matem...
- Me matar... Não vou ter vida sem você...
Não teve outra escolha e partimos, Pedro estava triste, com a amargura de homem que perdeu tudo. Eu chorei dia e noite sem parar. E meu pai, nem mesmo se importou.
Voltei para a minha casa, e lá fiquei sabendo que eu me casaria com um deputado
- Mas pai...
- Não me faça perder a cabeça...
- Tudo bem, eu caso, mas me prometa que não vai fazer mal algum a Pedro.
Meu pai prometeu e mesmo na dor na terrível dor de estar longe de Pedro eu fiquei mais aliviada por ele não correr risco de vida.
Não contei a ninguém sobre a minha gravidez e finalmente conheci o tal deputado. Bem mais velho do que eu.
Rapidamente nos casamos e um mês depois a barriga começou a aparecer. O velho maldito Deputado se irritou e quis tirar o meu filho. E entre o meu filho, Pedro e esse verme do deputado, eu não tive duvida. O matei.

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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O vermelho revelador. Um amor entre almas. - parte IV


O seu nome é Pedro, moreno forte com seu olhar dominador me pôs aos seus pés. E como toda história de amor, a principio eu recusei, lutei. Na verdade eu tive medo do sentimento que ele buscava em mim. Mas quando duas almas se falam nada pode impedir nem todos os medos do mundo, nem todas as dores.
Ele se aproximou de mim, um  dia e tocou a minha mão. Ele sabia exatamente o que eu sentia, ele reconheceu em meu olhar o mesmo que eu reconheci em seu olhar. Deixei ele me tocar, e senti a coisa mais forte e abençoada em  minha vida quando ele me beijo.
- Eu te amo. Ele me disse  e eu acreditei.
Pedrão era peão, cuidava de vacas e cavalos. Era calmo, suave em sua força porque sabia de sua força. Era simples, não tinha nada, nada além da roupa do corpo e do emprego na fazenda de meu pai. Para mim isso não importava. E assim  fomos nos encontrando todos os dias, após o seu trabalho,nas margem do Rio Pardo. No beijávamos e somente isso era o suficiente. Ficávamos até a noite apenas um ao lado do outro.
Eu tive outros homens em minha vida, mas Pedro era o primeiro homem em que eu sentia a sua alma. E por saber de sua alma eu  conhecia o mundo, o paraíso e o que é estar viva.
Disse Diadora olhando para mim, através dos olhos de Sara.
... Até que um dia o meu pai ficou sabendo. E como toda história de amor, ele disse não ao nosso namoro. Mandou Pedro embora, me proibiu de vê-lo. Mas não como todo amor é mais forte que qualquer não. Eu fugi e me encontrei com Pedro e fomos embora da cidade. Fomo para Goiana, depois Manaus. Eu então apreendi a lavar passar, viver com pouco dinheiro e pouca comida. Mas nada disso importava, eu estava feliz, uma felicidade que vinha da alma.
Pedro me amava, e dizia isso todos os dias. Eu também o amava.
E então um dia, eu perguntei se ele nunca teve outra mulher.
E quando ele disse que sim, eu estremeci.
- Eu gostava dela, mas não a  amava. Ele me disse.
- Mas eu sinto uma tristeza em seus olhos.
- É a tristeza de não conhecer o meu filho.  É que ela fugiu grávida com outro peão. Eu sinto que o filho é meu.
- A gente pode encontrar esse filho.
- Nesse mundo de meu Deus. Só Deus mesmo um dia vai por ele perto de mim. Mas ele deve estar bem. Deus é pai.
Então propus a gente ter o nosso filho e ele aceitou.

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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O vermelho revelador. - parte - III. - Uma história de uma amor entre almas.


Ela se sentou confortavelmente. O seu nome é Sara, e me olhou com firmeza.
- Estranho o senhor não saber dessa história. Aqui na cidade e na região é muito conhecida.
- A senhora sabe . Eu sou novo aqui e...
- O senhor acredita em história de amor? - Ela me interrompeu.
- Não é a minha especialidade.
- E em almas. O senhor acredita? - insistiu Ela.
Com certa ressalva eu sorri .
Ela sorriu.
- Todo mundo tem uma história dessa na vida ou terá?
Ela me olhou firmemente e eu senti novamente a ausência da realidade fluir em mim, apenas a  voz de Sara me conectava a realidade.
- Diadora é seu  nome. Filha  do fazendeiro mais rico aqui da região....
O nome Diadora, me invadiu novamente. Agora sim eu parecia conhecer esse nome, tão forte e nítido invadiu os meus ouvidos, a minha alma dizendo que não era mais Sara que falava.
- Eu sempre tive tudo o que quis , dinheiro, conforto, o carinho da família.  Frequentei as festas  da cidade, os clubes, os shows. Nunca em minha vida lavei um copo, nem lustrei as minhas jóias. Diamantes, ouro, esmeraldas...Ocimar Versolato, Carolina Herrera, Kenzo... Dior...eram-me comum. Férias pelo mundo. Nada mais do que isso. somente isso....Um dia, ao visitar uma das fazendas de meu pai aqui mesmo na região, ele entrou em minha vida. Na verdade ao olhar em seus olhos eu  encontrei a minha alma a razão em estar viva, o desejo, o prazer de se existir, para nunca mais ser outra pessoa.
- O senhor está bem? - me perguntou Sara.
Então acordei, senti a realidade novamente. E vi Sara sorrindo.
- O senhor ouvi o que eu disse?
- Diadora encontrou um amor.
- E foi o amor mais lindo que já ouvi dizer. 

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