Leonardo, olhou para o parque com medo de algum ataque daquela criatura. Ouviu um estalo de algo no silêncio daquelas coisas paradas e correu, correu para a montanha russa e escalou sob os trilhos. Bufou de cansaço e sentou-se no pico mais alto. Sentiu-se seguro ali porque pode ver todo o parque e se algo se movesse, estaria na mira de seus olhos. O medo começou a seder lugar para o ódio. O ódio mortal daquela maldita criatura que matou os seus melhores amigos e também poderia incrimina-lo de ter matado os amigos. Não, ninguém acreditaria na existência daquela criatura. Teria que pegar aquela criatura, matar a maldita. E então poderia ir embora do parque e destruir aquele inferno de matança. Olhou para o céu e ele ia se clareando, anunciando o dia e trouxe também alguns urubus. Ave que convive entre nós e nunca as olhamos com simpatia.
Os urubus tomaram a atenção de Leonardo, no começo eram um, dois, três, planando com a sua cor negra do destino cruel de comer carniça, realçando sob o céu alaranjado. E em questão de minutos já eram dezenas, planando em circulo sob o parque.
Leonardo se levantou quando os viu, um a um numa maldita sincronia mergulharem em direção ao brinquedo onde o monstro fazia a sua morada.
- Não é possivel que essas malditas aves, comeram os corpos de meus amigos. Que merda! Meu Deus!
O dia clareo de vez um sol mais intenso e iludindo desfazer as trevas do parque. Leonardo desceu da montanha russa e correu para o brinquedo viu a última ave negra descer e entrar por um respiro do brinquedo atravez de um porão, onde o cheiro de carne quente e podre exalava para metros afora.
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